sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em escritório. Polícia Civil também tem cinco inquéritos contra advogado por estelionato.




PF investiga advogado suspeito de 



golpe 




de R$ 800 mil na Caixa na PB


Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em escritório.
Polícia Civil também tem cinco inquéritos contra advogado por estelionato.


A Polícia Federal da Paraíba investiga um desvio de R$ 800 mil da Caixa Econômica Federal, supostamente praticado por um advogado proprietário de uma casa lotérica no município de Alagoa Nova, na região Agreste. Nesta sexta-feira (30) equipes da PF cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão no estabelecimento e no escritório de advocacia do suspeito em outro município, Areia. Documentos e computadores foram levados para análise.
De acordo com o delegado da Polícia Federal de Campina Grande, Adriano Oliveira, há indícios de que o jurista teria forjado um assalto em sua casa lotérica para embolsar o valor da indenização. Apesar de haver mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Adailton Medeiros, de Areia, nem a Polícia Federal nem a comarca de Areia confirmaram se há mandado de prisão contra ele.
O advogado também é investigado pelos crimes de estelionato e apropriação indébita contra moradores das duas cidades, que teriam contratado seus serviços. Ele responde em liberdade a cinco inquéritos na Polícia Civil. Segundo relatos das vítimas, ele seria contratado para resolver causas judiciais, mas teria ficado com benefícios dos clientes. O advogado também é suspeito de reter  documentos cedidos durante processos, utilizando em financiamento de carros e outros bens e deixando dívidas para os clientes.
O comerciante Lourival Lima da Fonseca diz ser uma das vítimas. "Procurei ele para dar entrada na minha aposentadoria há mais de um ano. Ele ficou com cópias dos meus documentos de CPF, RH e exames médicos. Até hoje não devolveu, nem resolveu. A gente também procura ele, mas nunca encontra", comentou.
A filha de Lourival, Louriane Alves Freitas, voltou do Rio de Janeiro à Paraíba dizendo que teve o nome utilizado indevidamente como sócia de um supermercado, com uma série de dívidas acumuladas. Ela procurou o advogado em Areia para resolver o problema, mas disse ter sido enganada. "Ele me deu um cartão com um número de protocolo dizendo que tinha dado entrada no processo, mas procuramos e não consta nada na Justiça da Paraíba", declarou.
A equipe da TV Paraíba esteve em Areia e procurou o advogado para comentar o assunto, mas recebeu a informação de que ele estaria viajando.

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